Sem nomes e sem histórias, mas amados

O artigo se propõe a pensar Perder mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão, de Saidiya Hartman, em diálogo com os seus ensaios “Tempo escravidão” e “Vênus dois atos”, como escrita história escravidão que concebe escravizados ancestrais à medida autora afirma descendente vive sobrevida escravidão. Situando-a na nova social no debate torno do caráternarrativo ficcional história, argumentamos apoiada tradição radical negra, elabora tenta dar conta dos milhões mortos sem nomes histórias ao longo tráfico escravos. Nesse processo, não apenas o esquecimento, mas também impossibilidade lembrar diante escassez fontes documentais ou contornar violência arquivo impõem desafios trabalho luto dessas vidas perdidas, levando-a criação método fabulação crítica, dialoga pensamento Toni Morrison escrever romance Amada. Ao fim, conclui-se deve ser acompanhada por um gesto ético cuidado mortos, buscando redenção, narração perdidas.